Conde
O município de Conde tem raízes bem antigas, que remontam à Aldeia Jacoca, pelos índios Tabajaras. Quando os Missionários Franciscanos chegaram à Paraíba em 1589, eles começaram a administrar essa aldeia. A origem do município, como conhecemos hoje, vem da fusão dessa aldeia com outra chamada Pindaúna, habitada pelos índios Potiguaras, durante a ocupação holandesa da Capitania da Paraíba.
Em 1636, os holandeses tomaram conta da Capitania da Paraíba, e a área onde hoje fica a sede de Conde ainda era habitada pelos índios. Sob a ordem do Governador holandês, esses índios foram relocados para a capital. Durante esse período, o capitão inglês John Harriso, que estava a serviço dos holandeses, fundou um povoado na região. Esse povoado recebeu o nome de Maurícia, em homenagem ao Governador da província, Conde Maurício de Nassau. Era um ponto estratégico importante na defesa da rota entre Recife, a capital dos holandeses, e Filipéia de Nossa Senhora das Neves, que hoje é João Pessoa.
Após a expulsão dos holandeses e a restauração do governo português, os portugueses elevaram a aldeia Maurícia à Freguesia e, mais tarde, à categoria de Vila, com o nome de Conde, em memória do Conde Maurício de Nassau. A Freguesia foi criada em 1668, em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. O progresso foi rápido; a Vila se tornou a sede da Comarca. No entanto, houve uma rivalidade significativa com o município vizinho de Pitimbu, o que pode ter contribuído para o declínio e marginalização de Conde por um período. A partir de 1900, a cidade começou a se recuperar economicamente, e a energia de seus habitantes fez o lugar crescer novamente.
Há algumas controvérsias sobre o significado dos nomes da cidade ao longo do tempo. O nome Jacoca, o original, é interpretado de diferentes maneiras. Elias Herckmans afirma que vem do vocábulo indígena TCHEA – KOKA, que significa “ABRAÇA-ME”, baseado na lenda de uma índia tapuia que usou essa palavra. Por outro lado, Horácio de Almeida, baseado em Martins, diz que Jacoca significa “morada dos jacus”. Quanto ao nome Conde, algumas pessoas acreditam que é uma homenagem ao administrador holandês, Conde João Maurício de Nassau, enquanto outras acreditam que se refere à “Fruta do Conde”, também conhecida como “ata” ou “pinha”.
Na divisão administrativa do Brasil em 1911, Conde apareceu pela primeira vez como distrito de João Pessoa. A mesma divisão se manteve até 1944-1948, quando o nome foi mudado para Jacoca. Com a Lei Nº 318, de 7 de janeiro de 1949, a cidade voltou a se chamar Vila do Conde. Finalmente, a emancipação política de Conde ocorreu com a Lei nº 3.107, de 18 de novembro de 1963, e a cidade se tornou oficialmente independente a partir de 28 de dezembro do mesmo ano, sendo desmembrada de João Pessoa e passando a ser um município com o nome simplificado para Conde.
Símbolos Cívicos
Melodia
No lumiar de tua história, já distante,
Bravos guerreiros em teu solo habitaram.
Não conseguiu, o invasor, arrefecê-los;
Mantem-se aceso o destemor que nos legaram.
Refrão
Teu doce nome é motivo de nobreza.
Por ti, eu tenho uma eterna gratidão.
Quer no teu seio ou em terra mui distante,
Serás, p’rá sempre, Conde do meu coração!
És um cenário de beleza incontida,
Com vales férteis e planícies verdejantes.
Os teus riachos correm claros, cristalinos,
Num sussurrar de corredeiras incessantes.
No despertar para o progresso inadiável,
Um novo mundo já nasceu em Jacumã.
Onde a cidade se emoldura no oceano,
Que descortina um panorama bem louça.
O hino foi escrito por Benedito
Honório da Silva.
A
bandeira é um símbolo importante para as localidades, onde tem um papel crucial
em relação ao senso de pertencimento dos cidadãos das cidades, além de ter
símbolos e significados históricos, fazem parte da cultura local.
A
bandeira do conde é bem visual, minimalista, com poucas cores, porém é rica em
simbolismo e reflete aspectos importantes da identidade local. Aqui estão os
principais elementos e seus significados:
Faixas Horizontais: A
bandeira é dividida em três faixas horizontais de cores verde, branca e azul.
Cada cor tem um significado específico:
- Verde: Representa a
natureza e a riqueza natural da região.
- Branco: Simboliza a paz
e a união entre os habitantes.
- Azul: Está associado
ao céu e ao mar, refletindo a importância do litoral para a cidade.
Além de bandeira, há o brasão da cidade que é um símbolo muito forte e serve como marca registrada em certas ocasiões. O brasão de Conde é muito bonito e
proporciona uma curiosidade em relação às figuras nele apresentadas.
O brasão é colorido, intrigante, histórico e fascinante. O leão nele
representado, têm como referência a marca da família de Visconde de Nassau,
fazendo analogia à sua representação e importância para a cidade.
Fatos Históricos
O primeiro Prefeito nomeado no ato de criação a cidade (1963 a 1964), foi Antônio de Souza Maranhão, sucedido na ordem que segue:
1965 a 1968 – Prefeito: João Gomes Ribeiro / Vice: Jeranil Lundgren Corrêa de Oliveira
1969 a 1972 – Prefeito: Almir Machado Corrêa de Oliveira / Vice: Venâncio Viana de Medeiros
1973 a 1976 – Prefeito: Antônio de Souza Maranhão / Vice: João Batista de Carvalho
1977 a 1982 – Prefeito: Aluízio Vinagre Régis / Vice: Antônio de Souza Santos Júnior
1983 a 1988 – Prefeito: Antônio de Souza Santos / Vice: Antônio de Souza Maranhão
1989 a 1992 – Prefeito: Aluízio Vinagre Régis / Vice: Temístocles de Almeida Ribeiro
1993 a 1996 – Prefeito: Temístocles de Almeida Ribeiro / Vice: Arleide Azevedo Almeida da Silva
1997 a 2000 – Prefeita: Arleide Azevedo Almeida da Silva / Vice: Nilton Tavares Vieira
2001 a 2004 – Prefeito: Temístocles de Almeida Ribeiro / Vice: José Arari Lacerda
2005 a 2008 – Prefeito: Aluízio Vinagre Régis / Vice: Elvira Maria Alexandre da Silva
2009 a 2012 – Prefeito: Aluízio Vinagre Régis / Vice: Quintino Régis de Brito Neto
2013 a 2016 – Prefeita: Tatiana Lundgren Corrêa de Oliveira / Vice: Alessandra da Silva Ribeiro
2017 a 2020 – Prefeita: Márcia de Figueiredo Lucena Lira / Vice: Temístocles de Almeida Ribeiro Filho (Téo)
2021 a 2024 – Prefeita: Karla Maria Martins Pimentel / Vice: José Ronaldo Vieira Sales Júnior (Dedé Sales).
Calendário
01 de janeiro – Ano novo.
28 de fevereiro – Carnaval.
24 de junho – São João.
18 de novembro – Emancipação política.
25 de dezembro – Natal.
A Economia
A economia é baseada em turismo devido às suas belíssimas praias, e agricultura, sendo uma cidade com um forte fornecimento de cana-de-açúcar, milho, mandioca e abacaxi para todo o estado da Paraíba.
Segundo o IBGE, em 2021, o PIB per capita era de R$ 50.786,89. Na comparação com outros municípios do estado, ficava nas posições 2 de 223 entre os municípios do estado e na 926 de 5570 entre todos os municípios. Já o percentual de receitas externas em 2023 era de 78,3%, o que o colocava na posição 199 de 223 entre os municípios do estado e na 3941 de 5570. Em 2023, o total de receitas realizadas foi de R$ 198.829.229,48 (x1000) e o total de despesas empenhadas foi de R$ 207.676.935,4 (x1000). Isso deixa o município nas posições 12 e 11 de 223 entre os municípios do estado e na 881 e 806 de 5570 entre todos os municípios.
O conde também é um lugar muito visado por empresas para abertura de sedes e filiais, devido a sua ótima localização, através da BR-101, que liga grandes centros econômicos como João Pessoa e Recife. De acordo com o site Econodata, há uma grande quantidade de empresas, cerca de mais de 1.770 em atividade na localidade.
A sociedade vive a partir de agricultura, empreendimentos e comercialização de produtos produzidos a partir de suas terras. Tendo um grande fluxo nesse ramo, há também grandes empresas que proporcionam uma alta taxa de empregabilidade para os cidadãos da cidade, assim, fazendo com que a economia local e o poder de compra das pessoas aumentem.
Descrição
Nome da personalidade
Turismo
Povos
Usinas, Quilombos, Assentamentos, Origens Indígenas da Região (quais Etnias existiam? Ainda existem representantes vivos?
Religião
Igrejas: quantas existem? Católicas, Evangélicas (quais as denominações), outras igrejas e ou espiritualidades praticadas (Religiões de base África, Indígenas, Xamanismo, ...); Tem Mosteiros na Região?
Lazer
Outros pontos Turísticos; passeios, caminhadas, Rotas (do Frio, dos Engenhos...); Turismo Religioso: Procissões, visitas (Exemplo: em Guarabira tem Museu do Frei Damião... Festas, Missas, etc) ...