
Sata Luzia
Paraíba
Meio Ambiente
Com uma história de mais de 80 anos, a Indústria Santa Luzia tem o compromisso com a produção responsável de coleções para Arquitetura e Construção Civil. Atualmente, são mais de 89 milhões de quilos de poliestireno reciclado em nossa empresa, ao longo da criação de rodapés, guarnições, revestimentos, decks e demais produtos.
Com foco em decoração sustentável e economia verde, a sustentabilidade faz parte do princípio de nossa empresa. Por esse motivo, produzimos produtos com consciência e preocupação socioambiental.
Não é à toa que nos tornamos a primeira empresa de Santa Catarina a cumprir com 16 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com iniciativas como: diminuição do uso de madeira; reciclagem de resíduos plásticos; uso de matéria-prima sustentável; circuito de reuso de recursos naturais; atenção e monitoramento dos impactos ambientais nas atividades realizadas.
História e Fundação

Santa Luzia é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado no Sertão do Seridó (Ocidental) Paraibano, na Região Geográfica Imediata de Patos e integrante da Região Metropolitana de Patos. É formada por um istmo entre duas zonas hídricas. O município foi criado pela Lei Provincial Nº 410, de 24 de novembro de 1871, ocorrendo a instalação em 27 de junho de 1872. Na ocasião, figurava somente como distrito-sede. Sofreu reformulações administrativas, ganhando e perdendo distritos, voltando a figurar apenas como distrito-sede, Santa Luzia.
De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2015, sua população é de 15 153 habitantes. Área territorial de 442 km². Também conhecida como a “Veneza Paraibana”, a cidade é cercada por três açudes (Freiras, José Américo e Padre Ibiapina), por isso também é chamada de “Cidade Ilha”. Em seu calendário festivo, destaca-se o São João (Melhor Arrasta-pé do Brasil), festa junina mais tradicional do País, a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (única com Tope do Juiz) e a Festa da Padroeira Santa Luzia, que todos os anos atrai uma multidão.
Sabugi, região onde hoje se situa o atual Município de Santa Luzia, é vocábulo de origem indígena que significa olho d’água rumoroso. O contato dos indígenas com os primeiros desbravadores ocorreu em 1702, com a ocupação de vasta área de terra, em cuja extremidade fica o Município, então chamado Data de Moicó ou Moinocó. Na primeira década do século XVIII, Isidoro Ortins de Lima ali se estabeleceu e construiu currais de gado, junto à cachoeira do Ingá. Foi o português Geraldo Ferreira o primeiro a edificar a casa em terreno onde hoje se situa a Cidade.
Tornou-se proprietário de inúmeras glebas, que legou a seu sobrinho, Geraldo Ferreira Nunes Sobrinho, procedente de Mamanguape. Com a morte do tio, seu herdeiro acrescentou ao patrimônio uma sesmaria, no riacho do Saco, concedida no Governo de Francisco Xavier de Miranda Henriques. Em 1773, Geraldo Nunes Sobrinho edificou a capela de Santa Luzia e, em 1857, foi criada a paróquia do mesmo nome. Por volta de 1866, chegou à localidade o missionário nordestino, Padre Ibiapina, que ampliou o açude construído por Geraldo Nunes Sobrinho, chamado então Açude da Caridade.
Com o crescimento e desenvolvimento, recebeu a categoria de vila com a denominação de Santa Luzia do Sabugi, e em 14 de novembro de 1871, foi desmembrado de Patos. Em 15 de novembro de 1938, o município de Santa Luzia do Sabugi passou a denominar-se simplesmente Santa Luzia.
Fatos históricos
Mito da Galega do Queixão:
Em uma viagem corriqueira no fim da tarde de uma sexta-feira, o Professor seguiu pela BR 230 motivado pela ansiedade de ver sua família. Parou somente em Soledade para tomar um cafezinho e ao passar pela zona urbana de Juazeirinho, percebeu o despedir dos últimos raios solares de forma que o Junco do Seridó, quilômetros à frente, já era um amontoado homogêneo de lúmens espalhados à esquerda da rodagem. Mais alguns minutos e a sinalização aponta a atenção que se deve ter para a brutal descida da temida Serra de Santa Luzia, uma estrada que segue o conjunto de escarpas assimétricas que nada mais é que a abrupta descida do Planalto da Borborema para o pediplano sertanejo. São oito quilômetros de curvas sinuosas que desafiam a habilidade de quem se aventura a passar por ali.
Na segunda curva, o farol alumiou uma parede de pedra e nela uma figura feminina vestindo branco e de pés descalços. Após acionar a frenagem, Givaldo coçou os olhos como a não acreditar e a pessoa subitamente desapareceu. Aquele início de noite sertaneja estava quente e ele mantinha os vidros baixos. A partir dali, a cada curva que se seguia o vento cortava o interior do veículo como um uivo. Arrepiado que estava, cerrou as janelas. Após a última curva e, enfim, a continuidade da rodovia, ele ouve uns estalos no lado direito do veículo, como se fosse um problema no pneu. Já avistando as luzes de Santa Luzia, para no acostamento e vai verificar.
Após não perceber nada de errado, retorna ao seu lugar e segue viagem, é quando percebe a presença de alguém que não estava no interior da caminhonete, era uma mulher de branco, cabelo grande, estirado e “agalegado” e um queixo proeminente. Ela o encarou, ele não conseguiu ter ação alguma, continuou a dirigir e quando olhou “de rabo de olho”, ela havia sumido. O Professor se benzeu três vezes e acelerou. Assombrado, queria encurtar em tempo sua viagem.
Passou por Santa Luzia, a entrada de São Mamede e depois da Polícia Rodoviária viu um buraco e freou de maneira mais acintosa, momento que ouviu uma voz: “foi assim que morri…”.No afã de explicar essa visagem do outro mundo, é comum a caminhoneiros – que tomam assento nos restaurantes das margens da BR em Santa Luzia – atribuir a aparição a alma de alguém que morreu naquelas paragens e precisa ser liberta do purgatório.
Os mais religiosos fazem aquele percurso rezando fervorosamente e, assim como outras lendas, são usadas por adultos para aquietar crianças teimosas que dão trabalho naquele trecho de viagem, garantindo o sossego momentâneo e a perpetuação da lenda.
Símbolos Cívicos
Hino do Município
Letra:
Aqui neste Brasil imenso
Orvalhando incenso
Espalhando amor;
Tem Santa Luzia querida
Que lhe deu minha vida
Com trabalho e amor.
Seus bosques são mais verdejantes
Esta terra distante
Recanto do Brasil
A sua história enaltece
Representa uma grandeza,
É a nossa Veneza
Cheia de glórias mil. (bis)
Santa Luzia
Terra estremecida
Tem riqueza e tem vida
Seus filhos lhe adoram
Deus lhe deu luz
Deu mais beleza em suas serras
É querida esta terra
Que a todos seduz. (volta)
Economia
Considerado um centro de alta influência nos municípios vizinhos, o município de Santa Luzia fica perto da cidade de Patos, Paraíba. Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pela cultura e lazer. O PIB da cidade é de cerca de R$ 372,3 milhões de reais, sendo que 46,2% do valor adicionado advém da indústria, na sequência aparecem as participações dos serviços (27,1%), da administração pública (24,1%) e da agropecuária (2,6%). Com esta estrutura, o PIB per capita de Santa Luzia é de R$ 24,1 mil, valor superior à média do estado (R$ 19,1 mil) e da região de Patos (R$ 13,3 mil).
O município possui 2,5 mil empregos com carteira assinada, a ocupação predominante destes trabalhadores é a de servente de obras (202), seguido de vendedor de comércio varejista (135) e de zelador de edifício (115). A remuneração média dos trabalhadores formais do município é de R$ 2,2 mil, valor abaixo da média do estado, de R$ 2,6 mil. A concentração de renda entre as classes econômicas em Santa Luzia pode ser considerada normal e é relativamente superior à média estadual.
As faixas de menor poder aquisitivo (E e D) participam com 53,7% do total de remunerações da cidade, enquanto que as classes mais altas representam 27,4%. Destaca-se que a composição de renda das classes mais baixas da cidade têm uma concentração 4,6 pontos percentuais maior que a média estadual, já as faixas de alta renda possuem participação 4,8 pontos acima da média. Do total de trabalhadores, as três atividades que mais empregam são: administração pública em geral (746), construção de edifícios (572) e serviços de comunicação multimídia (109). Entre os setores característicos da cidade, também se destacam as atividades de extração de minerais não-metálicos e construção de edifícios.
Educação
Escolas:
CEDUC Santa Luzia
ECIT Padre Jerônimo Lawen
Escola Municipal Jovino Machado
EEEFM Arlindo Bento de Morais
Recanto de Ensino Infantil e Ensino Fundamental Carrossel
EMEF Monsenhor Pedro Anisio
IFPB Campus Santa Luzia
EMEIEF Ana Brito Figueiredo
EEEIEF Coelho Lisboa
EMEIEF Professor Trindade Verna
EMEIEF Aristarco da Silva Machado
CRECHE Rui de Figueiredo Morais
Patrimônio Cultural e Arquitetônico

Turismo
Igrejas:
Capela de São Sebastião
Paróquia Santa Luzia
Ministério de Evangelismo RENOVO
Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Assembleia de Deus – Missão
Paróquia de São José Operário
Missão Evangélica Pentecostal do Brasil
Assembleia de Deus Semeando Amor
Igreja da Sagrada Família
Congregação Cristã no Brasil em Santa Luzia
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Praças:
Praça Estanislau de Medeiros
Praça Inácio Fernandes da Silva
Praça Silvino Cabral
Praça Diva Nóbrega
Praça Laís Isabelle Bezerra de Medeiros
Praça Padre Jerônimo Lauwen
Praça José Américo
Praça do Relógio
Calendário

Figuras Ilustres e Legado
Francisco Seráfico da Nóbrega – Deputado federal e ex-governador da Paraíba.
Jader Silva de Medeiros – Deputado federal – responsável pela mudança no traçado da BR 230 para Santa Luzia – 1960.
José Flóscolo da Nóbrega – Jurista, considerado uma das figuras mais expressivas do Direito da Paraíba.
João Maurício de Medeiros – Ministro da Agricultura do governo de Getulio Vargas.
José Peregrino de Araújo – Presidente da Parahyba 1900 a 1904.
Inácio Bento de Morais – Ex-prefeito de Santa Luzia e Ex-Deputado Estadual.
Efraim Morais – Ex-deputado estadual, federal e senador da República.
Antônio Ivo – Ex-deputado estadual e prefeito do Município, reconhecido em todo o País no ramo da medicina.
Fontes da pesquisa:
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Pesquisa
ARTHUR HENRIQUE DE CARVALHO DAMASCENO
Inserção das Informações
Rosinaldo Simões
Diagramação e Pesquida Adicional
DAIVE DENE A. VASCONCELOS