Coremas

Paraíba

Geografia e Demografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[5] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Agricultura
Existe no município, uma atividade agrícola baseada no plantio de culturas de subsistência tradicionais, como o feijão, o arroz, o milho. O solo é considerado proveitoso, um tanto bom para a cultura agrícola. Encontram-se ainda os problemas dramáticos relacionados com as irregularidades das chuvas, pois há anos bem chuvosos, intercalados com longas estiagens, causando reflexos direto na atividade agrícola local. Os agricultores não possuem capital (dinheiro) para investir no setor produtivo, e ainda mais, utilizam técnicas rudimentares no preparo da terra, como as queimadas, conhecidas por todos como “brocagens”; não fazem uso de fertilizantes químicos, nem de máquinas agrícolas modernas.

Hidrografia
É marcante a presença do rio Piancó na região, ele nasce na Serra Dona Inês, em Conceição, e banha inúmeros municípios, conhecido como o famoso Vale do Piancó, do qual Coremas faz parte. O rio Piancó recebe a contribuição dos seguintes rios ou riachos (seus afluentes): pela margem direita, o riacho da Oiticica, riacho Santana, Piancozinho, rio Gravatá e o rio Genipapo; pela margem esquerda, o rio Santa Maria, riacho da Chatinha e da Cachoeira.

História e Fundação

Parede do Açude EstevamMarinho

https://pt.wikipedia.org/wiki/Coremas#/media/Ficheiro:Parede_do_A%C3%A7ude_Estevam_Marinho.jpg

A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente à entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo muitas vezes foi rechaçado pelos índios.

O Coronel Manuel de Araújo Carvalho, sentindo a impossibilidade de dominá-los, resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, governador-geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais se tornou amigo conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se em fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores.

A região compreendida como Vale do rio Piancó começou sua colonização e seu povoamento no fim do século XVII, quando o famoso coronel Manuel de Araújo Carvalho, recebendo ordens do governador-geral D. João de Alencastro (1694-1702), conseguiu, depois de muita ousadia e bravura, estabelecer uma pacificação com os valentes índios da tribo Coremas. Porém, as lutas sangrentas que matavam os conquistadores das terras e os índios que nelas habitavam só começaram a diminuir no início do século XVIII, quando as principais tribos da região, os Coremas e Panatis, que se uniram e formaram um forte e organizado quartel para combater os invasores de suas terras, representado aqui pelos portugueses. Com a pacificação da região do rio Piancó, puderam finalmente muitos dos fazendeiros, com grande coragem, destemor e espírito aventureiro, se fixar em suas novas moradias nos longínquos sertões da Paraíba.

Os fundadores de Coremas são os fazendeiros e comerciantes João Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antônio Moreira de Oliveira e Antônio Lucas de Lacerda. Merecem as honrarias por tal empreendimento, uma vez que em suas terras foram erguidas as primeiras casas na área onde hoje situa-se o núcleo urbano. No entanto, Coremas tem sido indiferente com os seus legítimos pioneiros.

Fatos históricos

A cidade sempre pertenceu ao município de Piancó, aparecendo extra-oficialmente em 1910 nos documentos municipais, já despontando com um total aproximado de 26 casas, muitas delas de taipas para moradias e um incipiente comércio. Oficialmente, surge em 1911, quando da divisão administrativa do Brasil, configurando com o nome de “Curema” – distrito da cidade de Piancó. O município teve sem dúvida seu maior impulso populacional com o início da construção do até então maior açude do Brasil, em meados de 1936, ocasião em que veio residir um contingente considerável de pessoas empregadas na obra.

O pequeno povoado foi fundado com o nome de Boqueirão do Curema, em virtude de sua localização onde o rio Piancó forma um boqueirão. Hoje, neste local, encontra-se erguida a barragem, represando as águas do maior açude da Paraíba e 5º do Brasil.

Não existe uma data correta no limbo da história para afirmar quando ocorreu a fundação da cidade de Coremas. A data hoje conhecida como “Dia da Cidade” é o 4 de abril, uma alusão à data histórica da emancipação política da cidade, ocorrida em data de 4 de abril de 1954.

Hino do Município

O seu nome se originou
De uma tribo forte guerreira
A tribo porém mais que lutou
Por essa terra alvissaleira

O seu sangue eles derramaram
Praticando a arte da guerra
Para defender a nossa terra
Que tanto amamos e eles amaram

Estribilho

Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil

Se alguém lhe perguntar
Onde existe uma bela cidade
Basta ali nos mapas procurar
Ela é Coremas, terra da felicidade

Quando os teus olhos avistarem
Suas terras e aquele manancial
Exclamarás mas que terra genial
É o lugar para muitos habitarem

Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil

Ela é um símbolo de esperança
Que nos transmite paz e harmonia
É Coremas ao qual uma criança
Refleta de paz amor e alegria

Ela é nosso solo sagrado
Que iremos amar até morrer
Sempre será nosso torrão amado
Ser coremense quem não queria ser

Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil

Ao ilustre Estevão Marinho
E aos outros grandes desbravadores
Manifestamos o nosso carinho
Por meio desse jardim de flores

Coremas a nossa grande terra
A cidade mais bela do Brasil
Cercada por maravilhosas serras
Ora verdes, ora cor de anil

Política e Administração

A política e administração de Coremas, Paraíba, são estruturadas através da prefeitura, composta pelo poder executivo (prefeito) e legislativo (câmara municipal), além de diversas secretarias municipais. A cidade possui um histórico de desenvolvimento e gestão pública, com destaque para a atuação da ex-prefeita Francisca das Chagas Andrade de Oliveira e do atual prefeito Irani Alexandrino da Silva.
 
Poder Executivo:
  • Prefeito:
    O prefeito é o chefe do poder executivo municipal, responsável por coordenar e executar as políticas públicas. Em Coremas, o atual prefeito é Irani Alexandrino da Silva. 
     
  • Secretarias Municipais:
    A prefeitura é dividida em secretarias, cada uma responsável por áreas específicas, como saúde, educação, ação social, agricultura, cultura, finanças, entre outras. A Secretaria de Administração e Planejamento, por exemplo, lida com questões administrativas e de gestão do município. 
     
Poder Legislativo:
  • Câmara Municipal: O poder legislativo é exercido pela Câmara Municipal, responsável por elaborar leis de interesse coletivo e fiscalizar as ações do executivo. 

Economia

O município se destaca pelo Açude de Coremas, importante reservatório que impulsiona a agricultura local e abastece diversas cidades da região. Além disso, o turismo ecológico e cultural, aproveitando a paisagem da caatinga e a história da cidade, também tem um papel crescente na economia.

Crescimento econômico:
  • Coremas apresentou um bom desempenho econômico nos últimos anos, com um crescimento nominal do nível de atividade de 238,5% nos últimos dez anos e de 75,5% nos últimos cinco anos, segundo o Caravela Dados e Estatísticas. 
     
  • O município também se destacou no crescimento do PIB municipal, com o terceiro melhor desempenho da região imediata entre 2006 e 2021, segundo o Caravela Dados e Estatísticas. 
     
  • Em 2020, Coremas registrou um crescimento de 38,0% no PIB, um dos maiores entre os municípios paraibanos, impulsionado pela construção de parques de energia solar e eólica. 

 

Participação em Movimentos Históricos

As participações históricas de Coremas, PB, incluem a resistência indígena da tribo Coremas contra a colonização, o desenvolvimento da região com a construção da Barragem de Coremas (hoje Açude Estevam Marinho) e a emancipação política do município em 1961. 
 
Resistência Indígena: A região onde hoje está Coremas foi habitada originalmente pela tribo indígena Coremas, que fazia parte da nação Cariri. Eles lutaram bravamente contra a colonização e a invasão de suas terras pelos portugueses, especialmente no século XVII. 
 
Colonização e Desenvolvimento: A região começou a ser colonizada no final do século XVII, com a pacificação dos índios e a construção de núcleos populacionais. A construção da Barragem de Coremas, na década de 1950, foi um marco importante para o desenvolvimento da região, garantindo o abastecimento de água e atraindo moradores e atividades econômicas. 
 
Emancipação Política: Coremas foi elevada à categoria de município em 1961, após desmembrar-se de Piancó. 

Educação

A economia de Coremas, PB, é historicamente baseada na agricultura, pecuária e comércio, com destaque para o cultivo de feijão, milho, algodão e sisal, além da criação de gado bovino e caprino. A construção do açude de Coremas, no passado, impulsionou o desenvolvimento da região, tornando-a um polo de abastecimento e irrigação, favorecendo a agricultura e o comércio local. Atualmente, a cidade também tem explorado o turismo ecológico e cultural, aproveitando suas paisagens naturais e o açude como atrativos.

Atividades Econômicas:
  • Agricultura: Feijão, milho, algodão e sisal são os principais produtos cultivados. 
     
  • Pecuária: Criação de gado bovino e caprino. 
     
  • Comércio: Ativo, atendendo tanto a população local quanto a região vizinha. 
     
  • Serviços: Diversos serviços são oferecidos, incluindo saúde, educação, lazer e outros. 
     
  • Turismo: O turismo ecológico e cultural tem potencial de crescimento, com o açude e as paisagens da caatinga como atrativos. 
     
Crescimento Econômico:
  • Nos últimos dez anos, o crescimento nominal do nível de atividade da cidade foi de 238,5%, de acordo com dados do Caravela.
  • Nos últimos 5 anos, a taxa de crescimento foi de 75,5%. 
     
Em resumo, a economia de Coremas evoluiu desde suas raízes agrícolas e pecuárias, impulsionada pela construção do açude, e atualmente se diversifica com o comércio, serviços e o potencial turístico, mostrando um desenvolvimento contínuo e promissor. 

Patrimônio Cultural e Arquitetônico

Açude Coremas

imagem - https://paraibacriativa.com.br/

Turismo

Coremas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em Coremas, Paraíba, alguns pontos turísticos incluem a Barragem de Coremas, a Praça Newton Sobreira Lira, a Praça Félix Rodrigues, e a Paróquia Santa Rita de Cássia. Além disso, o Rio Turbinas Clube também é um local de interesse na cidade.

 
Pontos turísticos em Coremas:
  • Barragem de Coremas: Um dos principais pontos turísticos, com vista deslumbrante e oportunidades para atividades ao ar livre e esportes aquáticos. 
     
  • Praça Newton Sobreira Lira: Uma praça localizada na cidade, com avaliações positivas. 
     
  • Praça Félix Rodrigues: Outra praça na cidade, também bem avaliada pelos visitantes. 
     
  • Paróquia Santa Rita de Cássia: Uma igreja com importância histórica e cultural para a cidade. 
     
  • Rio Turbinas Clube: Um local de lazer e entretenimento, considerado um ponto importante da cidade. 

Figuras Ilustres e Legado

Fontes da pesquisa:

 

https://www.oblogdepianco.com.br/

Pesquisa

NOME DO COLABORADOR

Inserção das Informações

Naldo Simões

Diagramação e Pesquida Adicional

DAIVE DENE ANDRADE VASCONCELOS

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