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Piranhas

ALAGOAS

Geografia e Demografia

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Piranhas, Alagoas, foi registrado em 1991 em 0,391, em 2000 em 0,432, e 0,589.

2010, classificando-o como médio. No entanto, não há dados específicos disponíveis sobre a evolução desse índice nos últimos 24 anos.

População residente: 22.609pessoas [2022].

Densidade demográfica: 55,96hab/km² [2022].

Escolarização 6 a 14 anos: 92,8%.

Considerado um centro local de baixa influência nos municípios vizinhos, o município de Piranhas fica perto da cidade de Delmiro Gouveia, Alagoas. Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pela cultura e lazer.

Piranhas é o 2º município mais populoso da pequena região de Delmiro Gouveia, com 22,6 mil habitantes. O PIB da cidade é de cerca de R$ 344 milhões de reais, sendo que 37,6% do valor adicionado advém da administração pública, na sequência aparecem as participações da agropecuária (31,2%), dos serviços (26,4%) e da indústria (4,7%).

Com esta estrutura, o PIB per capita de Piranhas é de R$ 13,6 mil, valor inferior à média do estado (R$ 22,7 mil) e da grande região de Arapiraca (R$ 17,2 mil), mas superior à média dos municípios da pequena região de Delmiro Gouveia (R$ 12,3 mil).

Cabe à Secretaria de Meio Ambiente e Pesca coordenar a formulação, execução, avaliação e atualização da Política Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade; analisar e acompanhar as políticas públicas setoriais que tenham impacto no meio ambiente; articular e coordenar os planos e ações relacionados à área ambiental; executar as atribuições do Estado relativas ao licenciamento e à fiscalização ambiental; e promover ações de educação ambiental, controle, regularização, valoração, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais; delegar e avocar atribuições e competências para suas autarquias, fundações e parceiros públicos; aplicar, inclusive, recursos provenientes da compensação ambiental; e planejar, coordenar, controlar e executar programas e atividades relacionadas com as políticas de produção e comercialização de desenvolvimento da aquicultura e pesca.

Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d’Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.

História e Fundação

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A morte de Lampião e seu bando (1938).

Piranhas ficou famosa nacionalmente por estar ligada ao fim do cangaço. Foi na região, na Grota do Angico (SE), próximo ao rio São Francisco, que Lampião, Maria Bonita e parte de seu bando foram mortos pela polícia em 28 de julho de 1938. Após o confronto, as cabeças dos cangaceiros foram levadas para exposição na cidade, um evento marcante da história local.

Piranhas obteve destaque nacional no ano de 1938 quando ocorreu a exposição das cabeças de Lampião, Maria Bonita e de nove cangaceiros, após terem sido mortos na Gruta do Angicos, local próximo do centro da cidade. Mas, a rica História da cidade vem desde o século XVI quando a cidade ainda se chamava Tapera e depois ficou conhecida como Porto de Piranhas.

Eventos importantes No ano de 1859, o Imperador Dom Pedro II visita a cidade incentivando a navegação a vapor e posteriormente, a criação da estrada de ferro, que trouxe maior pujança econômica para Piranhas que se tornou importante entreposto comercial.

A Presença de Dom Pedro II.

No século XIX, Dom Pedro II visitou Piranhas, reconhecendo a importância da cidade para a economia do sertão. A visita do imperador foi um marco histórico e ajudou a consolidar a posição de Piranhas como um centro estratégico na região.

A Seca e as Migrações Sertanejas.

Como parte do semiárido nordestino, Piranhas enfrentou várias grandes secas, que levaram muitos sertanejos a migrarem para outras regiões do Brasil, especialmente para o Sudeste. Essas crises marcaram a história da cidade e influenciaram sua cultura e costumes.

Fatos históricos

A morte de Lampião e seu bando (1938).

Piranhas ficou famosa nacionalmente por estar ligada ao fim do cangaço. Foi na região, na Grota do Angico (SE), próximo ao rio São Francisco, que Lampião, Maria Bonita e parte de seu bando foram mortos pela polícia em 28 de julho de 1938. Após o confronto, as cabeças dos cangaceiros foram levadas para exposição na cidade, um evento marcante da história local.

Piranhas obteve destaque nacional no ano de 1938 quando ocorreu a exposição das cabeças de Lampião, Maria Bonita e de nove cangaceiros, após terem sido mortos na Gruta do Angicos, local próximo do centro da cidade. Mas, a rica História da cidade vem desde o século XVI quando a cidade ainda se chamava Tapera e depois ficou conhecida como Porto de Piranhas.

Eventos importantes No ano de 1859, o Imperador Dom Pedro II visita a cidade incentivando a navegação a vapor e posteriormente, a criação da estrada de ferro, que trouxe maior pujança econômica para Piranhas que se tornou importante entreposto comercial.

A Presença de Dom Pedro II.

No século XIX, Dom Pedro II visitou Piranhas, reconhecendo a importância da cidade para a economia do sertão. A visita do imperador foi um marco histórico e ajudou a consolidar a posição de Piranhas como um centro estratégico na região.

A Seca e as Migrações Sertanejas.

Como parte do semiárido nordestino, Piranhas enfrentou várias grandes secas, que levaram muitos sertanejos a migrarem para outras regiões do Brasil, especialmente para o Sudeste. Essas crises marcaram a história da cidade e influenciaram sua cultura e costumes.

Símbolos Cívicos

Hino do Município

Piranhas, com amor…

Escrevo esta canção para você,

Terrinha, no sertão,

De gente hospitaleira pra valer. (BIS)

 

A gente sente, quando desce, pela estrada,

Vê você, aconchegada, entre serra, ao entardecer…

O São Francisco, lá embaixo, a lua cheia, o pescador,

E o que semeia, o amor que nasce, Em você.

 

Piranhas, com amor…

Escrevo esta canção para você,

Terrinha, no sertão,

De gente hospitaleira pra valer. (BIS)

 

O estudante, da terrinha, que aprende,

Rico ou pobre, nela sente, muito amor, no coração.

De lá saiu, muito doutor, e gente nobre,

Seja rico, seja pobre, engrandece, o seu torrão.

 

Piranhas, com amor…

Escrevo esta canção para você,

Terrinha, no sertão,

De gente hospitaleira pra valer. (BIS)

 

E se chegamos, pelo rio, de canoinha,

Lá no alto, a igrejinha, o mirante, a estação…

Sua paisagem, de Lapinha, encantada,

Oh! Piranhas, Terra amada, que nos prende, o coração.

 

Piranhas, com amor…

Escrevo esta canção para você,

Terrinha, no sertão,

De gente hospitaleira pra valer. (BIS)

 

Letra por Rosiane Rodrigues/Melodia por Rosiane Rodrigues.

Economia

Turismo, Agricultura e Pecuária.

Principal fonte de renda da cidade. Atrai visitantes interessados na história do cangaço, no Centro Histórico, na Usina de Xingó e nos cânions do São Francisco. Hotéis, pousadas, bares e restaurantes cresceram nos últimos anos. No setor de comércio e serviços, especialmente nos segmentos de alojamento e alimentação, representa uma parcela significativa da economia local, empregando cerca de 24% da força de trabalho do município.

Educação

Piranhas, Alagoas, possui 20 escolas públicas. No entanto, não há uma distinção clara entre escolas municipais e estaduais.

Patrimônio Cultural e Arquitetônico

Com suas charmosas casas coloridas e ruas de paralelepípedo, o centro histórico de Piranhas é um convite a uma viagem no tempo.

A região é repleta de construções preservadas quer e fletem a arquitetura do século XIX. À noite, a iluminação destaca ainda mais a beleza do local, tornando-o perfeito para passeios e fotos.

A cidade de Piranhas (AL), como grande parte do Nordeste, tem forte influência do catolicismo, trazido pelos colonizadores portugueses.

No entanto, ao longo dos anos, outras religiões passaram a fazer parte da identidade religiosa local, incluindo igrejas evangélicas, religiões afro-brasileiras e crenças populares ligadas ao sertão.

Calendário

Padroeira: Nossa Senhora da Saúde15 de agosto – Uma das maiores celebrações religiosas da cidade, com missas, novenas,
procissão e eventos festivos em sua homenagem.                                                                                                                        

Aniversário de Emancipação de Piranhas (3 de junho) – Desfiles, apresentações culturais e eventos cívicos celebram a fundação da cidade.

Festa do Sertanejo (data variável) – Evento voltado para a cultura nordestina, com vaquejadas, concursos e shows de forró.

Turismo

Cânions do São Francisco: Um dos passeios mais emblemáticos da região, leva os visitantes a explorar os impressionantes cânions formados pelo Rio São Francisco.

O passeio de catamarã permite mergulhos em águas cristalinas e apreciação das formações rochosas únicas.

Este passeio combina trilhas ecológicas com uma imersão na história do cangaço.

Os visitantes percorrem caminhos que levam à Grota do Angico, local onde Lampião e seu bando foram emboscados. É uma experiência que une aventura e conhecimento histórico.

O Mirante Secular é um ponto de observação privilegiado que oferece vistas panorâmicas da cidade de Piranhas e do majestoso Rio São Francisco.

No local, há um obelisco construído para marcar a transição do século XIX para o século XX, simbolizando a passagem do tempo e a história da região.

Figuras Ilustres e Legado

Altemar-Dutra-cantor

Altemar Dutra

Altemar Dutra: Cantor de música romântica, foi um cantor e compositor brasileiro. Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como “Sentimental Demais”, “O Trovador”, “Brigas” e “Que Queres Tu de Mim”, boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o “rei do bolero” no Brasil

Lampião e Maria Bonita

Lampião e Maria Bonita (Virgulino Ferreira da Silva) foi um famoso líder do cangaço, um movimento de banditismo no sertão nordestino. Ele nasceu em 1898 e ficou conhecido por sua habilidade em combate e liderança, desafiando as autoridades da época. Maria Bonita (Maria Gomes de Oliveira) foi sua esposa e a primeira mulher a se juntar ao cangaço. Ela abandonou a vida tradicional para estar ao lado de Lampião e tornou-se uma figura símbolo de coragem. Ambos morreram em 1938 em uma emboscada policial em Sergipe, marcando o fim do cangaço.

Fontes da pesquisa:

Coloque aqui as Fontes da sua pesquisa. 

Pesquisa

ELOYSE BEATRIZ FERREIRA DA SILVA

Inserção das Informações

NALDO SIMÕES

Diagramação e Pesquida Adicional

DAIVE DENE A. VASCONCELOS

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